Na minha adolescência, mais precisamente entre os 14 aos 16 anos, eu tinha uma série de julgamentos pra uma série de coisas diferentes. Hoje com 26, ou seja, 10 anos depois, eu olho para trás e ironizo as coisas que eu julgava, principalmente pelo fato de fazerem parte da minha vida agora.
Lembro que eu era muito hater de iPhone, baseado em absolutamente nada. Provavelmente pelo alto preço e a comparação com outros top de linha. Até hoje, nunca tive um iPhone, e não penso em ter, gosto muito da Samsung. A gente não sabe o dia de amanhã, mas eu comento com a minha esposa que em algum momento da minha vida, eu sinto que vou migrar todos os meus dispositivos pro ecossistema da Apple. É um preconceito sem sentido. Apple é uma marca cara? Com certeza, mas não deixa de ser uma marca forte, com um ecossistema maravilhoso onde tudo se conecta, e nenhum outro sistema faz melhor ou igual.
Já tive também frescuras com anime. Isso deve ter vindo por conta dos memes de otaku que eu via na época do Facebook, ou seja, totalmente influenciado. O mais engraçado é que eu já havia assistido animes como Dragon Ball, Zatch Bell, Yu-Gi-Oh!, e mais alguns outros que às vezes passavam na Globo ou SBT. Agora fazemos um corte brusco para 2024, quando a Netflix começou a lançar os novos episódios dublados de Naruto Shippuden, e eu devorando cada episódio desse anime, me arrepiando, emocionando, e pedindo mais, e agora em 2025, nem 6 meses que eu terminei de assistir, estou revendo tudo (desde o clássico) com a minha esposa, porque eu quero muito ver a reação dela descobrindo coisas como a verdadeira história do Itachi, ou vendo a maravilhosa luta entre o Naruto e o Pain.
Quem me conhece e principalmente já andou comigo, sabe que eu sou uma pessoa muito eclética com relação a gêneros musicais. No meu Spotify, tenho pouco mais de 1.500 músicas curtidas, e eu não preciso nem colocar no aleatório, pode ser na cronologia de músicas curtidas mesmo, você vai encontrar Roberto Carlos, seguido por Gorillaz, Cazuza, Dua Lipa e Matuê.

Se a música é boa para os meus ouvidos, não importa o gênero que for, eu vou ouvir, mas nem sempre foi assim. Já tive frescuras com funk, screamo, k-pop… E hoje eu ouço tudo isso e muito mais estilos musicais. Tenho Eminem como meu cantor favorito, e de acordo o Spotify, é o cantor que eu mais escuto, mas lá estava a música Chasing the Sun do The Wanted nas minhas mais ouvidas de 2024. Dois anos antes disso, eu estava pleno no camarote do show da Luísa Sonza aqui em Criciúma, e toda vez que escuto Leão da Marília Mendonça, me arrepio.
O ponto que eu quero trazer é que estamos em constante evolução, e por mais que hoje tenhamos uma opinião formada sobre alguma coisa, amanhã essa opinião pode mudar totalmente. A questão é que precisamos ser mentes abertas, ter menos preconceitos, mas também aceitar que cada um tem seus gostos e que por mais que você não goste, também não faz sentido julgar.
Deixe um comentário